quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Resenha - O Rei e o Camaleão


Começando a avaliação vamos pela estrutura do livro em si. Uma coisa que eu gostei bastante foi na orelha da capa ter um marcador destacável do mesmo material e padrão de “desenho” da capa. Legal. Gostei. Na mesma orelha da capa, uma breve sinopse dos dois “contos” narrados no livro e sem spoilers. Na outra orelha, fala-se brevemente sobre o autor, Christian e do artista Léo.
As ilustrações da capa, contra-capa e no interior do livro são de Léo (Nardo)Pereira. Pena que as gravuras do interior do livro não são coloridas como na capa e contra-capa. Uma pena mesmo.
Mas quanto aos contos:
  • O Monge Rei
Um típico conto épico medieval. Um rei deposto, exilado, supostamente morto, escondido. Suas memórias voltam subitamente e o Retiro não é mais o seu lar. Precisa retomar a sua vida, seu trono e sua esposa.
“Se tudo que aprendi nesses cinco anos aqui no Retiro é verdade, há de haver justiça nesse mundo que me coloque no lugar ao qual eu pertenço!” Rei Petrus
Petrus, então, parte em busca de reaver alguns antigos aliados para poder retomar seu reino e tudo havia sido tirado dele.
  • O Camaleão
“Nossa única chance de sobrevivência era nos tornarmos algo que sobrevivesse às mudanças de temperatura e relevo, e foi isso que aconteceu.” Meg Knox
“O Camaleão” irá explorar um universo futurista. Knox é um transmorfo, ou seja, é capaz de assumir a forma de outras pessoas. E essa é uma habilidade muito interessante para um agente especial de uma organização interplanetária. Knox agora tem uma missão no Planeta Zara, uma colônia terrestre que era dominada por um general ditador, mas que havia concordado em abrir espaço para um governo mais democrático e Knox estaria lá para garantir isso. Mas algumas coisas saem errado e o transmorfo irá contar com uma ajuda inesperada para colocar tudo em ordem.
Bem, gostei bastante da leveza do texto de Christian que, de certa forma, me surpreendeu bastante. Os dois contos não são muito descritivos, o que faz que a trama corra de maneira bem “light” e agradável ao leitor. Em “O Camaleão” senti que o final foi um tanto corrido, mas nada que comprometesse a trama do conto.
Fica então a minha recomendação tanto para um público jovem quanto a um público adulto a leitura de “O Rei e o Camaleão”



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